Prevalência de parasitoses intestinais em crianças de um centro municipal de educação infantil no município de Trindade, GO

Autores

  • Márcio Winguison da Silva Araújo Faculdade União de Goyazes
  • Thays Bianka Macêdo Silva Faculdade União de Goyazes
  • Luciano Gonçalves Nogueira Faculdade União de Goyazes

Resumo

O objetivo deste estudo é de determinar a prevalência de infecções por parasitos intestinais em crianças de uma creche de Trindade (GO) no período de abril de 2018, buscando identificar os fatores que possam estar envolvidos na contaminação desses indivíduos. Parasitoses intestinais ou enteroparasitoses – helmínticas e protozooses estão associadas as áreas sociais de baixo poder aquisitivo, más condições sanitárias, falta de higiene pessoal, doméstica e com os alimentos, representando um grave problema de saúde pública, principalmente nos países em desenvolvimento. Foi realizada uma pesquisa de campo de caráter exploratório e descritivo seguindo uma abordagem qualitativa. A pesquisa teve como alvo populacional 16 crianças do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), localizado na cidade de Trindade – Goiás. O levantamento de dados foi feito através de questionário, direcionado aos pais ou responsáveis dos participantes contendo perguntas objetivas. Os métodos de diagnostico utilizados no exame coproparasitologico foram: Método de Willis, para verificar a presença de cistos de protozoários e ovos leves de helmintos e método de Hoffman, para ovos pesados. A partir dos dados analisados pode-se concluir que as parasitoses intestinais mais frequentes nas crianças do CMEI, localizado no município de Trindade – Goiás, foram a giardíase e a amebíase causadas respectivamente pelos protozoários Giárdia lamblia e Entamoeba Coli, não fora detectado helmintos nos exames realizados. Acredita-se que esses dados poderão ser um importante indicador da pouca instrução educacional em saúde, baixo nível socioeconômico e saneamento básico precário, em que vive a população e que esses índices possam ser alvo de melhorias sanitárias.

Biografia do Autor

Márcio Winguison da Silva Araújo, Faculdade União de Goyazes

Bacharel em Biomedicina pela da Faculdade União de Goyazes, Trindade - GO, Brasil

Thays Bianka Macêdo Silva, Faculdade União de Goyazes

Bacharel em Biomedicina pela da Faculdade União de Goyazes, Trindade - GO, Brasil

Luciano Gonçalves Nogueira, Faculdade União de Goyazes

Bacharel em Biomedicina pela da Faculdade União de Goyazes, Trindade - GO, Brasil

Referências

Santos AA, Gurgel-Gonçalves R, Machado ER. Factors Associated with the Occurrence of Intestinal Parasites in Chilidren Living in the Federal District of Brazil. Revista de Patologia Tropical 2014;43(1):89-97.

Kubiak K. et al. The Prevalence of intestinal parasites in children in preschools and orphanages in the Warmia-Masuria Province (North-Eastern Poland). Przegl Epidemiol, Warszava 2015;69(3):483-488. Disponível em: <http://www.ncbi. nlm.nih.gov/pubmed/26519844>. Acesso em: 15 nov. 2015.

Angeluci CH et al. Avaliação da prevalência de parasitoses intestinais em escolares do município de Formosa, GO; Sinergia, São Paulo, 2013;14(3):227-232.

Marinho JA. Prevalência das parasitoses intestinais e esquistossomose no município de Piau - Minas Gerais. Juiz de Fora: Monografia apresentada a Faculdade de Farmácia e Bioquímica, Universidade Federal de Juiz de Fora, como parte dos requisitos de obtenção do título de Farmacêutico pela Faculdade de Farmácia e Bioquímica da Universidade Federal de Juiz de Fora, 2008.

Mattos JMF. Principais enteroparasitoses intestinais em crianças no Brasil. UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco: Revisão bibliográfica apresentada ao Congresso Brasileiro de Ciências da Saúde, 2013.

Barreto TC et al. Levantamento das principais parasitoses intestinais que acometem crianças da comunidade de Tamarindo em Campos dos Goyatazes, RJ. Perspectivas Online. Biológicas e Saúde 2013;7(2):53-61.

Oliveira JLL. Parasitoses intestinais: o ensino como ferramenta principal na minimização destas patologias. Volta Redonda: Dissertação de Mestrado Profissional em Ensino em Ciências da Saúde e do Meio Ambiente, UniFOA, 2013.

Barremaker VB, Frighetto M, Dambrós BP. Ocorrência de parasitos em chupetas de crianças em um centro municipal de educação infantil do município de Videira, SC. Joaçaba: Unoesc & Ciência – ACBS 2013;4(2):177-186.

Gomes SCS et al. Educação em saúde como instrumento de prevenção das parasitoses intestinais no município de Grajaú – MA. São Luís: Revista Pesquisa em Foco 2016;21(1):34 – 45.

de Carli GA. Parasitologia Clínica. 2ª ed., São Paulo: Editora Atheneu, 2011. GOMES, ESPINDOLA CMO, 2014. Avaliação epidemiológica das parasitoses intestinais no Parque Oswaldo Cruz, Manguinhos, Rio de Janeiro, RJ. Dissertação (Mestrado em Medicina Tropical, Instituto Oswaldo Cruz.). Orientador: Prof. Dr. Antonio Henrique Almeida de Moraes Neto; Prof. Dr. Maurício Carvalho de Vasconcellos.

Rodrigues RM, Couto C, Moraes VC, Prado GP. Parasitoses intestinais: intervenção educativa em escolares. In: VI Encontro Regional Sul de Ensino de Biologia (EREBIO-SUL), 22 a 24 de maio, 2013.

Fernandes S et al. Protocolo de parasitoses intestinais. Acta Pediátrica Portuguesa: 20120;43(1):35 – 41.

Oliveira VF, Amor ALM. Associação entre a ocorrência de parasitos intestinais e diferentes variáveis clínicas e epidemiológicas em moradores da comunidade Ribeira I, Araci, Bahia, Brasil. Revista Brasileira de Análises Clínicas- RBAC 2012;44(1):15 – 25.

Crozara RSS et al. Ocorrência de enteroparasitoses em crianças atendidas pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) nos distritos de Interlândia e Sousânia na cidade de Anápolis - go no ano de 2013. Goiânia: Enciclopédia Biosfera - Centro Científico Conhecer 2016;13(23):888 – 897.

Escobar-Pardo ML et al. Prevalência de parasitoses intestinais em crianças do Parque Indígena do Xingu. Jornal de Pediatria 2010;86(6):493-496.

Santos AA et al. Frequência de parasitoses intestinais na U.I.M. Prof.ª. Magnólia Hermínia Araújo do município de Caxias - MA. Revista Humana et al, Paço do Lumiar 2014;1(1):94 - 113.

Downloads

Arquivos adicionais

Publicado

2019-07-30

Edição

Seção

Artigo original