ASPECTOS CLÍNICO-TERAPÊUTICOS DA CÂIMBRA DO ESCRIVÃO: UMA REVISÃO SISTEMATIZADA

Autores

  • Júlia do Carmo Santos Universidade de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia
  • Matheus Felipe Vieira Gomes
  • Eduardo Santos Godoy Freitas
  • Robson Pires de Oliveira Filho
  • Vitória Caroline Pires Damasceno
  • Delio Camargo Santana Junior

Resumo

A câimbra do escrivão ou síndrome do escrivão é um distúrbio do sistema motor, considerado uma distonia focal de mão. Ela está diretamente relacionada à síndrome do overuse, remetendo à classificação de uma Lesão por Esforço Repetitivo (LER) e de um Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (DORT). Essa síndrome é causada por um dano ao indivíduo ocasionado por movimentos repetitivos e uso excessivo da mão, nesse caso afetando músculos, nervos, ligamentos e tendões, sendo uma resposta de má-adaptação cerebral a exercícios específicos. Este estudo teve como objetivo levantar produções científicas que se relacionavam com os aspectos fisiopatológicos e clínico-terapêuticos da câimbra do escrivão, pois é uma síndrome ainda não muito conhecida entre a população. Trata-se de uma revisão bibliográfica baseada na literatura especializada através de consulta a artigos científicos selecionados através de busca no banco de dados do LILACS (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), SciELO (Scientific Electronic Library Online) e PubMed. A origem fisiopatológica da doença é uma disfunção dos gânglios da base, causando um erro na programação motora. A clínica caracteriza-se por incoordenação dos movimentos e contrações musculares involuntárias de membro superior na realização de uma tarefa especifica como escrever. O diagnóstico da síndrome depende de uma anamnese detalhada e um bom exame físico, que atente a pequenas alterações, pois não existem exames clínicos, laboratoriais e de imagens específicos para confirmação diagnóstica da síndrome. O objetivo do tratamento é aliviar os espasmos e a dor, recondicionar a postura e a função da escrita.

Biografia do Autor

Júlia do Carmo Santos, Universidade de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia

Júlia do Carmo Santos, 20 anos, acadêmica de medicina. Estudante cursando o sexto período. Representante do Centro Acadêmico, diretora fundadora da Liga Acadêmica  de ortopedia e traumatologia, monitora de patologia e membro da comissão de formatura.

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Publicado

2021-01-21

Edição

Seção

Revisão

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