Mulheres Mastectomizadas: estratégias para o enfrentamento da nova realidade

Autores

  • Jaqueline Ferreira Ventura Bittencourt Universidade Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais
  • Ingrid Fioravante Netto Universidade Federal de Juiz de Fora. Minas Gerais.
  • Leidiléia Mesquita Ferraz UFJF/MG

Resumo

O câncer de mama é caracterizado como o segundo carcinoma mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos nesse grupo. Embora seja considerado um câncer de bom prognóstico, ainda é diagnosticado em estádios tumorais avançados, necessitando muitas vezes da intervenção cirúrgica como é o caso da mastectomia. Intervenção temida pela mulher, com repercussões no seu cotidiano, na sua imagem corporal e sexual. O estudo tem como objetivo conhecer e analisar as estratégias de enfrentamento desenvolvidas pela mulher após a mastectomia, através da revisão de literatura, com ênfase no período de fevereiro a junho de 2011. Através dessa busca evidenciou-se que, as mulheres mastectomizadas experiênciam uma gama de sentimentos como o medo, a rejeição, a depressão, o isolamento social, a perda de identidade entre outros, além de conviverem com os aspectos físicos como a mutilação e a alopecia. Para o enfrentamento dessa nova realidade as mulheres utilizam algumas estratégias tais como: a rede de apoio familiar e social, a busca de apoio na espiritualidade/religiosidade, a participação em grupos de suporte, o apoio da equipe multiprofissional e, sobretudo o estímulo da enfermagem para o encorajamento da nova situação de vida.

Biografia do Autor

Jaqueline Ferreira Ventura Bittencourt, Universidade Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais

Doutora em Enfermagem. Professora do Departamento de Enfermagem Aplicada. Faculdade de
Enfermagem. Universidade Federal de Juiz de Fora. Minas Gerais. Brasil.

Ingrid Fioravante Netto, Universidade Federal de Juiz de Fora. Minas Gerais.

Enfermeira. Graduada em Enfermagem. Universidade Federal de Juiz de Fora. Minas Gerais. Brasil.

Leidiléia Mesquita Ferraz, UFJF/MG

Especialista em Enfermagem do Trabalho na FACREDENTOR/RJ. Especialista no Programa Saúde da Famí­lia GAMA FILHO /RJ. Pós Graduada em Gestão Pública em Organizações de Saúde. UFJF/MG.

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Publicado

2017-02-04

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Seção

Artigo original