DEPRESSÃO NA DOCÊNCIA – REVISÃO DE LITERATURA
Resumo
Estudos realizados em todo o mundo evidenciam que os educadores correm o risco de sofrer burnout (esgotamento físico ou mental, em face das dificuldades materiais e psicológicas associadas ao exercício da atividade docente). Foram revisados os artigos publicados entre 1990 e 2013, utilizando as palavras-chave depression (depressão), quality of life (qualidade de vida), depressive-symptoms (sintomas depressivos), well-being (bem-estar), happiness (felicidade) e remission predictors (preditores de remissão), doenças dos professores (teachers' diseases), trabalho docente (teachers' work), doenças ocupacionais (occupational diseases), estresse e trabalho (stress and work). Foi observado que a presença de sintomas depressivos afeta todas as dimensões da qualidade de vida e, conforme a gravidade desses sintomas, o seu impacto na qualidade de vida pode ser maior do que o de outras doenças crônicas. Os resultados sugerem que a presença de sintomas depressivos exercem um importante impacto na qualidade de vida dos professores, não se restringindo apenas às características clínicas do transtorno. Os transtornos mentais foram significativamente associados à experiência com a violência e piores condições ambientais, ambiente físico e conforto no trabalho, e organizacionais, margem de autonomia, de criatividade e tempo no preparo das aulas. Os resultados apontam para uma situação grave relativamente à saúde da população pesquisada e fornecem elementos consistentes para a proposição de medidas com vistas à melhoria das condições de trabalho docente.
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