REFLECTION ABOUT THE PHYSICIAN'S ACTION TOGETHER WITH VICTIMS OF VIOLENCE

Autores

  • Heloísa Silva Guerra Faculdade de Enfermagem da Universidade Estadual de Goiás - Campus Ceres e Faculdade de Medicina da Universidade de Rio Verde - Campus Aparecida de Goiânia http://orcid.org/0000-0002-0617-8112
  • Mariana de Sousa Nunes Vieira Faculdade de Medicina da Universidade de Rio Verde - Campus Aparecida de Goiânia
  • Carolina Braga dos Santos Azevedo Faculdade de Medicina da Universidade de Rio Verde - Campus Aparecida de Goiânia
  • Bruna Abdo Pires Faculdade de Medicina da Universidade de Rio Verde - Campus Aparecida de Goiânia
  • Kalyne Naves Guimarães Borges Faculdade de Medicina da Universidade de Rio Verde - Campus Aparecida de Goiânia
  • Marhara Braga de Azeredo Bastos Faculdade de Medicina da Universidade de Rio Verde - Campus Aparecida de Goiânia
  • Thaí­s Jordana Assunção Faculdade de Medicina da Universidade de Rio Verde - Campus Aparecida de Goiânia

Resumo

A violência é uma violação dos direitos humanos que afeta milhares de mulheres de todas as idades, de variadas classes sociais, de diferentes regiões, grupos étnico-raciais, graus de escolaridade e religião em todo o mundo. São diversos os prejuízos causados pela violência física, sexual e psicológica na saúde física e emocional das mulheres. As pesquisas evidenciam distúrbios gastrointestinais, lesões, doenças sexualmente transmissíveis, gravidez não desejada, sentimento de culpa, depressão, ansiedade e suicídios. Torna-se visível, portanto, o papel relevante do profissional médico nesse cenário para lidar com essas situações, prezando pela ética e sigilo indispensáveis nesse contexto. A informação ocupa uma posição de centralidade para que as mulheres tenham acesso aos serviços disponíveis na rede de atendimento, conheçam os seus direitos e se fortaleçam para superar o medo, a vergonha, o isolamento e o preconceito, que perpassam a dinâmica da violência.

Biografia do Autor

Heloísa Silva Guerra, Faculdade de Enfermagem da Universidade Estadual de Goiás - Campus Ceres e Faculdade de Medicina da Universidade de Rio Verde - Campus Aparecida de Goiânia

Fisioterapeuta, Mestre em Saúde Coletiva, Docente da Faculdade de Enfermagem da Universidade Estadual de Goiás - Campus Ceres e Faculdade de Medicina da Universidade de Rio Verde - Campus Aparecida de Goiânia

Mariana de Sousa Nunes Vieira, Faculdade de Medicina da Universidade de Rio Verde - Campus Aparecida de Goiânia

Nutricionista, Mestre em Ensino na Saúde, Doutoranda em Ciências da Saúde, Docente da Faculdade de Medicina da Universidade de Rio Verde - Campus Aparecida de Goiânia

Carolina Braga dos Santos Azevedo, Faculdade de Medicina da Universidade de Rio Verde - Campus Aparecida de Goiânia

Acadêmica de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade de Rio Verde - Campus Aparecida de Goiânia

Bruna Abdo Pires, Faculdade de Medicina da Universidade de Rio Verde - Campus Aparecida de Goiânia

Acadêmica de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade de Rio Verde - Campus Aparecida de Goiânia

Kalyne Naves Guimarães Borges, Faculdade de Medicina da Universidade de Rio Verde - Campus Aparecida de Goiânia

Acadêmica de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade de Rio Verde - Campus Aparecida de Goiânia

Marhara Braga de Azeredo Bastos, Faculdade de Medicina da Universidade de Rio Verde - Campus Aparecida de Goiânia

Acadêmica de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade de Rio Verde - Campus Aparecida de Goiânia

Thaí­s Jordana Assunção, Faculdade de Medicina da Universidade de Rio Verde - Campus Aparecida de Goiânia

Acadêmica de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade de Rio Verde - Campus Aparecida de Goiânia

Referências

Organização Mundial da Saúde (OMS). Mulheres e Saúde. Evidências de hoje agenda de amanhã. Brasília: Ministério da Saúde; 2009.

Goldman L, Ausielo D. CECIL - Tratado de Medicina Interna. 23th ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2015.

Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba. Protocolo de Atenção a Mulheres em Situação de Violência. Curitiba; 2008.

Dahlberg LL, Krug EG. Violência: um problema global de saúde pública. Ciênc. saúde coletiva, 2007; 11(Sup):1163-78.

Ritt CF, Cagliari CTS, Costa MM. Violência cometida contra a mulher compreendida como violência de gênero. 2007 [citado 2017 fev 15]. Disponível em: http://www.ufrgs.br/nucleomulher/arquivos/artigo_violencide%20genero

Signorelli MC, Auad D, Pereira PPG. Violência doméstica contra mulheres e a atuação profissional na atenção primária à saúde: um estudo etnográfico em Matinhos, Paraná, Brasil. Cad. Saúde Pública. 2013; 29(6): 1230-1240.

Morais AC. Depressão em mulheres vítimas de violência doméstica [dissertação]. Salvador (BA): Universidade Federal da Bahia; 2009.

Kind L, Orsin MLP, Nepomuceno V, Gonçalves L, Souza GA, Ferreira MFF. Subnotificação e (in)visibilidade da violência contra mulheres na atenção primária à saúde. Cad. Saúde Pública 2013;29(9): 1805-1815.

Brasil. Presidência da República. Secretaria Especial de Políticas para Mulheres. Lei nº 11.340 de 07 de Agosto de 2006. Brasília (DF), 2006.

Waiselfisz JJ. Mapa da Violência 2015: Homicídio de mulheres no Brasil. 1 ed. Brasília; 2015.

Campos MAMR. Violência sexual como questão de saúde pública: atenção específica em serviço de saúde [dissertação]. São Paulo (SP): Universidade de São Paulo; 2006.

Silvestre Neto J, Bezerra CRM, Fernandes NP, Medeiros RM, Sá SAM, Pinto DS. Violência contra mulher no contexto de saúde pública. Rev. Ciênc. Saúde Nova Esperança. 2015;13(2): 60-65.

Almeida LR, Silva ATMC, Machado LS. O objeto, a finalidade e os instrumentos do processo de trabalho em saúde na atenção à violência de gênero em um serviço de atenção básica. Interface Comunicação Saúde e Educação. 2014;18(48): 47-59.

Oliveira OS, Rodrigues VP, Morais RLGL, Machado JC. Assistência de profissionais de saúde à mulher em situação de violência sexual: uma revisão integrativa. Rev enferm UFPE on line. 2016;10(5):1828-39.

Machado JC, Rodrigues VP, Vilela ABA, Simões AV, Morais RLGL, Rocha EN. Violência intrafamiliar e as estratégias de atuação da equipe de Saúde da Família. Saúde Soc. 2014;23(3): 828-840.

Hasse M, Vieira EM. Como os profissionais de saúde atendem mulheres em situação de violência? Uma análise triangulada de dados. Saúde Debate. 2014; 38(102): 482-493.

Cordeiro KCC, Santos RM, Gomes NP, Melo DS, Mota RS, Couto TM. Formação profissional e notificação da violência contra a mulher. Rev Baiana Enferm. 2015; 29(3): 209-217.

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.508 de 1º de setembro de 2005. Dispõe sobre o Procedimento de Justificação e Autorização da Interrupção da Gravidez nos casos previstos em lei, no âmbito do Sistema Único de Saúde. Brasília (DF); 2005.

Lima CA, Deslandes SF. Violência sexual contra mulheres no Brasil: conquistas e desafios do setor saúde na década de 2000. Saúde Soc. 2104; 23(3):787-800.

Castro J. Violência psicológica contra a mulher na relação conjugal. 2015 [citado 22 fev 2017]. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/40130/violencia-psicologica-contra-a-mulher-na-relacao-conjugal

Hirigoyen M. A violência no casal: da coação psicológica à física. Trad. Maria Helena Kühner. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil; 2006.

Moreira TNF, Martins CL, Feuerwerker LCM, Schraiber LB. A construção do cuidado: o atendimento às situações de violência doméstica por equipes de Saúde da Família. Saúde Soc. 2014;23(3): 814-827.

Gomes NP, Bonfim ANA, Barros RD, Silva Filho CC, Diniz NMF. Enfrentamento da violência conjugal no âmbito da estratégia saúde da família. Rev enferm UERJ on line. 2014; 22(4): 477-81.

Downloads

Publicado

2017-08-22

Edição

Seção

Artigo original