O andróide que jamais sonhara: o naturalismo biológico de John Searle
Resumo
RESUMO: Apresenta-se o Naturalismo Biológico - a Teoria da Mente do filósofo norte-americano contemporâneo John Rogers Searle, base de seu escrito de 1969: Speech Acts: an essay in the philosophy of language. A partir dele, o filósofo da mente mostra que os programas de computação são meramente formais, que as mentes têm conteúdos semânticos e a sintaxe não é suficiente para constituí-las. Adicionalmente, Searle afirma que os cérebros causam as mentes; daí, qualquer outro sistema capaz de causar as mentes teria poderes causais equivalentes aos dos cérebros. Finalmente, o filósofo explicita que qualquer artefato capaz de duplicar os poderes causais do cérebro (não simplesmente simulá-los) não o faria por meramente "correr" um programa. Mentes semânticas ensejam a possibilidade neuro-evolutiva para a ética. Outros trabalhos neurofilosóficos são cotejados e o funcionalismo de Daniel Dennett é combatido.
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